Mario Andrade chegou ao mundo em 8 de dezembro de 1912, na pequenina Freguesia de Tocha, Conselho de Cantanhede, no Distrito de Coimbra, em Portugal.
Com 17 anos de idade, em 1929, quando o mundo passava por uma crise enorme, Mario imigrou para o Brasil, acompanhado de seu cunhado Manoel Maria de Andrade, descendo do navio no Rio de Janeiro, a capital brasileira de então, seguindo de lá para a região oeste do Estado de São Paulo, precisamente no município de Gália, onde passou a viver e adotou como “terra mãe”, trabalhando como extrator florestal na produção de dormentes para a construção e manutenção de ferrovias.
De formação e concepção humanística profundas, não se deixou esmorecer na superação de todas as dificuldades que se sobrepunham na sua vida de imigrante. Em 1933, adaptado à vida rural paulista, transferiu-se para a região da alta araraquarense, precisamente na localidade de Três Rios, hoje Potirendaba, onde conheceu Maria, aquela mulher que seria a sua esposa, filha de outro próspero imigrante português, proprietário de terras na região, João Maria Loureiro.
No dia 21 de dezembro de 1935, Mario contraiu matrimônio com Maria do Carmo Loureiro, que acrescentou o sobrenome Andrade, com quem teve quatro filhos: Urides de Andrade Lazarini, casada com Barnsley Lazarini; Reinaldo Andrade, casado com Maria Helena Giusti Andrade; Maria Odete Andrade de Almeida, casada com o Coronel João José Figueira de Almeida; e, Alzira de Andrade Gonzalez, casada com João Gonzalez, todos residentes na cidade de São Carlos.
Mario Andrade viveu em Potirendaba até os idos de 1954, na atividade agrícola de produção de café e leite. Fruto do trabalho conjunto da família ampliou, em comum, seus domínios agrícolas que perduram até os dias de hoje. Juntamente com o cunhado João Loureiro, Mario adquiriu a Fazenda Porto Pulador, localizada no município de Luiz Antonio, às margens do Rio Mogi Guaçu, altura do Distrito de Santa Eudóxia, daí a sua paixão por São Carlos.
Dois anos mais tarde uma nova aquisição da dupla: a aprazível Fazenda Colônia Velha, esta localizada em São Carlos. Em 1969, Mario Andrade adquiriu uma terceira Fazenda, a Primavera, que fica no Bairro do 29, na beira da Estrada Municipal Artur Scatena, também em São Carlos. Aos 60 anos de idade, no ano de 1972, Mario abdicou da atividade agrícola, para morar na próspera São Carlos, Capital da Tecnologia, cidade que amou e aqui faleceu em 26 de maio de 2.000.
Residindo na “cidade grande”, Mario não conseguiu ficar parado. Como todo empreendedor e com visão invejável, investiu na área de transporte rodoviário, passando pela atividade de terraplenagem, o que não o entusiasmou muito. Com a sua índole de “homem da terra”, Mario seguiu para o comércio de cereais. Na década de 70, criou a empresa que prazerosamente denominou Arroz Luso-Brasileiro, como prova do seu espírito de brasilidade, localizada na Rua Humberto de Campos, proximidades da Praça Itália. Esta foi a sua última atividade como homem de negócios, sendo sucedido pelo filho no empreendimento.
Mario Andrade foi um ser humano de fé em Deus irretocável. Era amado pelas pessoas com quem se relacionava. Como defensor incansável dos mais humildes buscava, se necessário, qualquer autoridade para resolver o problema e servir o seu semelhante muito bem. Em 1970, quando o governo instituiu a Lei que beneficiava os idosos com mais de 65 anos com uma ajuda financeira, destinou toda essa verba, mês a mês, para dezenas de pessoas necessitadas.
Exemplo de ser humano, era leitor assíduo de jornais, interessava-se intensamente pela política nacional e pela economia brasileira. Suas opiniões sempre serviram para a definição de convicções. Mario foi naturalizado brasileiro em 1992, pela Portaria 0241/92, do Ministério da Justiça, publicada no Diário Oficial da União em 13 de maio de 1992, porém, daqui partiu sem concluir um prazer que expressava aos quatro cantos, o de exercer o direito do voto, de ser eleitor.
Mario Andrade tinha um coração que não cabia no peito. Seu amor pelo Brasil e pelas pessoas transcendeu os limites de sua família. Mario Andrade foi e será sempre lembrado pelas suas brilhantes ações como homem sério, honesto, capaz e trabalhador pelas causas dos seus iguais, de São Carlos, do nosso Estado de São Paulo e do Brasil, país que ele devotou, como imigrante e depois naturalizado, um amor-próprio como poucos que aqui nasceram.
A história de vida do Senhor Mario, idealista por descendência, batalhador por vocação, estrategista pela inteligência, devotado ao trabalho como a grande maioria dos portugueses e, amante dos animais como todo ser humano deveria ser, nos incentivou a ocupar uma terra que fica no município de Brotas com o criatório de Mangalarga Marchador, que orgulhosamente denominamos Haras Mario Andrade, para homenageá-lo com o reconhecimento e louvor merecidos.
Inaugurado no mês de maio do ano 2007, o Haras Mario Andrade está localizado no km 11 da SP 197 Rodovia Doutor Américo Piva, há 7 quilômetros do asfalto, município de Brotas, que fica a 242 quilômetros a oeste da Capital de São Paulo, com fácil acesso para os aeroportos de Bauru (105 km) e Ribeirão Preto (150 km), além de toda a malha rodoviária paulista, num local de clima perfeito (temperatura média anual de 22 graus Celsius e 862 metros de altitude) para a grandeza, superioridade, nobreza e principalmente docilidade da raça Mangalarga Marchador.
Toda a infra-estrutura de alto padrão do local, sobre terras do Coronel Figueira (genro de Mario e genitor do proprietário), foi realizada preservando a natureza e o meio ambiente da região que é rústica e tranqüila, com o objetivo de proporcionar extrema segurança, higiene, conforto, qualidade de vida e saúde veterinária para os potros, garanhões e matrizes, que têm pastos, baias, solário, redondel, pista, farmácia de primeiros socorros e dispositivo para a estocagem e preservação do sêmen.
Determinamos o compromisso e responsabilidade social como prioridades na gestão do Haras. O nosso relacionamento com os clientes internos Fernando e Camila é de elevado nível de confiança, entendimento, reciprocidade e comprometimento, os quais estão conosco há vários anos. Devidamente capacitados, qualificados e constantemente treinados, esses clientes internos devotam atenção, carinho e respeito aos animais.
Buscando sempre avançar, evoluir e inovar, o Haras Mario Andrade utiliza matrizes de excelente genealogia e capacidade reprodutiva, combinadas com primorosos garanhões, que unem modernidade e premiações comprovadas, gerando potros e potras com ilimitado potencial genesíaco, futuros reprodutores campeões e sublimes geradoras.
É inequívoco o nosso grande amor pelos Mangalargas Marchadores. É paixão verdadeira por esses animais dóceis, elegantes do ponto de vista estético, inteligentes e capazes de gerar júbilo no sitio, nas marchas, passeios e, sobretudo, nas pistas.
Para falar da vida de João José Figueira de Almeida, o Coronel Figueira, se faz necessário voltar no tempo e dizer dos seus Pais. Ele, Antonio José Almeida, lamentavelmente desapareceu com 46 anos de idade. Ela, Dulcilia Figueira de Almeida, deu a luz a 13 filhos com Antonio José, dentre eles, o Coronel Figueira, que chegou no dia 26 de dezembro de 1930. A mãe viveu até os 104 anos.
O casal produzia café na fazenda São José do Palmital, município de Cachoeira Paulista, na região do Vale do Paraíba, que dali já saia beneficiado e pronto para exportação.
Quando o Coronel Figueira chegava aos 10 anos de idade, seu pai Antonio José resolveu trocar aquela fazenda por outra, de nome Bela Vista, localizada em Piquete, denominada popularmente como Cidade Presépio, que fica incrustada aos pés da Serra da Mantiqueira, divisa com o Estado de Minas Gerais, onde saiu da produção de café para a criação de gado e produção de leite.
Figueira Adolescente e Jovem: O Ingresso na Força Pública
O ano 1945. Apesar da distância entre a fazenda e a cidade, Figueira frequentou a Escola Industrial Presidente Vargas, em Piquete, onde estudava meio período e, no outro, praticava ferraria, depois mecânica geral, ferramentaria e eletricidade. Acabou gostando e se graduando na mecânica de máquinas e ferramentaria.
Ainda jovem Figueira era muito aplicado nos estudos, responsável, empreendedor e de objetivos definidos com relação ao seu futuro, ingressou como operário público federal na Fábrica Presidente Vargas, hoje IMBEL, a maior produtora de material bélico da América Latina.
Ansiando por mais longos horizontes, como que lembrando os desejos do seu falecido pai, com espírito de paulista e brasileiro, firme nas suas convições, foi que em janeiro de 1950 deixa o berço cultural que o formara para, em fevereiro do mesmo ano ingressar como soldado nas fileiras da gloriosa da Força Pública do Estado de São Paulo.
Figueira Adulto na Força Pública
Concluída a Escola de Soldado, Figueira foi classificado para trabalhar no Centro de Suprimento e Manutenção de Material Bélico, como profissional especializado na manutenção e reparo de armamentos utilizados na Corporação.
Naquela época, essa Unidade de manutenção não cuidava apenas do armamento, mas também da montagem dos auto tanques do Corpo de Bombeiros e da fabricação de instrumentos cirúrgicos para o Hospital da Força Pública. Nessa Unidade, teve início uma promissora carreira que o levaria ao oficialato da Corporação.
Trabalhando na sua especialidade, o Soldado Figueira não deixou de continuar a preparar-se e, através de concursos, conquistou as graduações de Cabo, Terceiro e Segundo Sargento na especialidade de Artífice em Mecânica Geral, recebendo as divisas dessas graduações.
Paralelamente a esses avanços na carreira militar, preparara-se para o Vestibular da Escola Paulista de Engenharia em Agrimensura graduando-se, em 1954, na profissão que exerceu prazerosamente, conforme afirmara às pessoas mais próximas, enquanto aplicava-se nos estudos em suas horas de folga, nos finais de semana e durante suas férias regulamentares.
Agora, com o diploma de engenheiro, Figueira queria mais. Preparou-se e, quando já era 2º Sargento, ingressou na maior Escola de Oficiais do Brasil que é a Escola de Oficiais da Força Pública do Estado de São Paulo onde, após vencer todas as provas, ombreou-se com mais cento e vinte e três jovens que haviam se esmerarado na preparação para o ingresso. Atualmente, a Escola de Oficiais denomina-se Academia de Polícia Militar do Barro Branco.
Em 1965, Figueira deixava a Academia, agora como Oficial Aspirante ao posto de 2º Tenente. Naquele momento de imensa alegria e bem-aventurança, ele conseguira chegar num estágio de vida, almejado por milhares de jovens de sua idade.
Em sua vida profissional militar, além da Unidade de serviço especializada em mecânica, serviu no 1º Batalhão Tobias de Aguiar, hoje denominado ROTA - Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar; Batalhão de Guardas, hoje, 2º Batalhão de Choque; como engenheiro agrimensor, trabalhou no Centro de Suprimento e Manutenção de Obras em Engenharia; administrativamente trabalhou no Quartel General do Comando da Polícia Militar; foi designado por sorteio como Juiz do Conselho Permanente de Justiça, do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo; também realizou outros serviços em comissões especiais como Inquéritos Policiais Militares, Sindicâncias Militares, Averiguações etc., missões que sempre procurou realizar com primor, correção, sublime imparcialidade e justiça, em sua vida triunfante.
No interior, o então Capitão Figueira esteve à frente do Comando da 3º Companhia, do chamado 13º Batalhão de Polícia Militar, atualmente 38º Batalhão de Polícia Militar de São Carlos, tendo sob a sua responsabilidade as cidades de São Carlos, Ibaté, Dourado, Ribeirão Bonito e Descalvado.
A seguir, foi comandante da 3º Companhia de Polícia Rodoviária, que respondia por toda a malha viária norte do Estado de São Paulo, desde São Carlos até as divisas com os Estados de Minas Gerais e Mato Grosso de Sul, bem como pelas inúmeras rodovias transversais que cortam o nosso Estado, ligando cidades como Teodoro Sampaio e Pereira Barreto; Presidente Prudente e São José do Rio Preto; Marília e Sertãozinho; e, Jaú e Aguaí, entre outras.
A última Unidade que serviu foi o comando do 25º Batalhão de Polícia Militar, sediado em Dracena, no extremo oeste do Estado de São Paulo, tendo passado para a reserva em 2 de julho do ano de 1980.
Antes de falar da aposentadoria do Coronel Figueira, é preciso registrar que, durante a eleição do Presidente Juscelino Kubitschek, nos idos de 1961, ele foi designado Delegado de Polícia da Cidade de Pardinho, onde permaneceu por vários meses, retornando à vida de Oficial da Força Pública, Corporação que mudou de nome para Polícia Militar, isto em 1970, quando houve a fusão com a Guarda Civil.
O Casamento com Odete
Em 1960, exatamente quando chegava do quartel onde trabalhava, viu uma moça admirável e encantadora, quando descia do trem na Estação Santa Teresinha.
Este é o mesmo trem cantado nos versos de Adoniram Barbosa no samba Trem das Onze, que saia da Rua Cantareira, serpenteava pela Avenida Cruzeiro do Sul, ruas Alfredo Pujol e Cônego Manoel Vaz, chegando até a Estação de Santa Terezinha.
A locomotiva, que puxava até dez vagões de passageiros, aspergia um braseiro imenso, decorrente da queima da lenha que alimentava a sua caldeira. Passava, ainda, pelos bairros do Mandaqui, água Fria, Horto Florestal e Estação Cantareira, final de linha.
Na letra do Trem das Onze, o personagem morava em Jaçanã. Esse ramal ferroviário chegava à Estação Cruzeiro do Sul, continuava pela Avenida General Ataliba Leonel, tomava a direção do Jardim São Paulo, Tucuruvi, Jaçanã, Vila Galvão e, finalmente Guarulhos, onde ficava o final desta linha.
Bem, vamos voltar ao grande encontro. A mocinha, de olhar eletrizante e mágico, singular beleza estética e muito bem trajada, agradou imediatamente os olhos e maravilhou o coração de Figueira. Minutos depois, soube que ela se chamava Odete, era solteira, não era de São Paulo e filha de fazendeiro, coisa que menos o preocupou.
A conversa foi tão boa que o namoro começou naquele mesmo dia, afirma Figueira, mesmo com a impertinência do primo que, zeloso pela boa reputação da família, fazia-se presente até com velada ameaça. Veio o noivado e, depois de se avistarem quatro ou cinco vezes, o casamento aconteceu em maio de 1961.
Dessa união nasceram quatro filhos: João José casado com Mirela; Rita de Cássia casada com Jorge, que lhes deram os netos Caio e Vitor; Luiz Alberto, Capitão da PM em agosto de 2010, casado com Silvana, que lhes deram as netas Ana Carolina e Maria Júlia; e, Renata, ainda solteira mas, solidamente compromissada com o Marcelo.
O Sítio Mario Andrade
Assim que deixou a Polícia Militar, o Coronel Figueira arrendava terras e plantava arroz e milho nas cercanias de São Carlos, pelo prazer do empreendimento e para auferir renda nessa atividade. Homem decidido e preparado, guardava algumas economias para investir numa terra que pudesse, de boca cheia, dizer esta à nossa.
Pesquisou muito. Visitou mais de cem propriedades rurais, num raio de cem quilômetros no entorno da cidade de São Carlos até que encontrou, na zona rural de Brotas, o sítio que se encaixava na troca com uma casa que possuía na cidade de São Carlos, e que, fechado o negócio, foi inicialmente batizado com o nome de São José da Barroca Funda.
Como Mario Andrade sempre esteve mais presente que a sua própria sombra, a companhia adorável do seu amado sogro, perguntou a ele: qual o nome que se daria ao sítio? E, ele respondeu de pronto: Sítio São José. Mas como já existiam outros com esse mesmo nome, acrescentamos da Barroca Funda, por se localizar na estrada em demanda do bairro da Barroca Funda, isto para diferenciar dos demais.
Seu estimado e ora saudoso sogro, mais o cunhado Lazarini, foram as pessoas que possibilitaram a implantação da lavoura de oito mil pés de café, da pecuária lá existente e, sobretudo, a consolidação de um dos maiores sonhos de toda a sua existência.
Em 2007, com o nascimento do Haras, que levou o nome de Mario Andrade, o Coronel Figueira se uniu mais uma vez à família e resolveu homenagear o sogro atribuindo ao Haras, em companhia do filho mais velho, o nome de Mario Andrade, como tributo de saudade e anseio da presença desse brilhante imigrante que soube, como poucos brasileiros, amar e respeitar a nossa Pátria.
Trabalho Social
Prestes a completar seus 80 anos (redação em agosto de 2010), o Coronel Figueira que, não mostra toda essa idade, ainda tem força, experiência, competência e tempo para ajudar na administração da ONG Associação de Amigos São Pedro Julião Eymard, localizada no Bairro Douradinho, em São Carlos.
Sobrevivendo de campanhas, doações e de festas promovidas com a finalidade de arrecadar verbas para a sua manutenção, conta com a parceria da Prefeitura Municipal de São Carlos que participa com cinco professores. As crianças de sete a doze anos recebem a merenda e participam de inúmeras atividades, enquanto que os maiores dessa idade são preparados como futuros cidadãos honrados, pela responsabilidade dessa entidade.
Atualmente a ONG cuida de cerca de 100 crianças que frequentam escola de reforço, eventos recreativos, esportivos e de lazer, no contra fluxo das escolas de primeiro grau em que estão estudando regularmente.
Embora seja do Conselho Fiscal, Figueira participa ativamente da gestão, estando em 2010 empenhado, com todo o corpo diretivo, na construção de mais um prédio com 320 m2 de área, para dar mais conforto aos usuários do local.
Figueira: O Ser Humano Ilustre
O Coronel Figueira, do alto de sua humildade, como cidadão e modelo de ser humano, diz sempre que à muito prazeroso servir ao semelhante. Querido no seio de suas relações pessoais e sociais, fala que se sente recompensado por ajudar ao próximo e que, renasce a cada dia quando vê, no sorriso espontâneo das crianças matriculadas na ONG, a alegria de viver e o espaço onde aprendem mais.
Revelou, também, amar muito os filhos que Odete concebeu e que juntos criaram, e que sente afeição grandiosa, carinho incomensurável, uma relação muito próxima e benevolente, simpatia, afinidade, uma ligação carinhosa e simpática que o aproxima de seus geniais e abençoados netos e netas.
Percebe-se na relação da família Figueira de Almeida, que o respeito das netas e dos netos com o avô é natural, assim como dos filhos, fruto do caráter de homem bom, pela sinceridade de suas palavras, pelo tamanho do seu coração e pelo seu comportamento que serve a nós todos como lição de vida.
O Coronel Figueira é uma criatura de amizade fácil, lhano, amoroso com os semelhantes, inteligente e de irretocável simplicidade. Pessoa desfavorável a elogios e reconhecimentos, demonstra exemplo de singeleza até quando diz que a vida dele não tem nada de especial. Imagine você se ele tivesse!
Sempre prudente e comedido em suas palavras e ações, excede franqueza, equilíbrio, credibilidade, integridade e lealdade como filho exemplar que foi, pai modelo que é, profissional diligente e ser humano notável, raro e admirável, que o tornou único nesta vida de excelência.
Amado naturalmente dentro e fora de casa, o Coronel Figueira é um daqueles seres humanos exclusivos que veio para fazer, fez e continua com galhardia, coragem, determinação, generosidade e simpatia, fazendo a diferença. Sua descendência herdou todos os seus predicados valorosos.